entrevista

'A adaptação da educação foi um desafio', afirma diretor executivo do Colégio Riachuelo

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução 

Em entrevista nesta quarta-feira à TV Diário, o diretor executivo do Colégio Riachuelo, Marcos Falkenbach, falou sobre o impacto da pandemia na educação. Confira a integra da conversa abaixo.

Diário - O ensino foi um dos setores que mais sentiu os impactos da pandemia?

Marcos Falkenbach - Sem dúvida, o setor educacional foi um dos mais impactados e continua sendo. Mas a gente está tendo que tentar nos ajustar, como a maioria dos setores, para conduzir as atividades cada vez da melhor maneira possível, com as restrições que a pandemia nos impôs.

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Diário - Quais foram as principais dificuldades?

Falkenbach - Uma das principais foi o processo de adaptação dos professores, alunos e das próprias famílias durante essa migração do ensino presencial para o digital. A adaptação foi um grande desafio e continua sendo, até porque os professores foram forjados no ensino presencial e, do dia para a noite, têm que mudar completamente a sistemática de trabalho. A gente sabe que a própria aderência à tecnologia muda de pessoa para pessoa. Tivemos casos de professores que precisaram literalmente da ajuda de filhos ou netos para fazer essa migração. Essa é uma das dificuldades. Os próprios alunos sentiram essa dificuldade também. A gente sabe que os alunos um pouco mais velhos conseguiram fazer essa migração com menos dificuldade. Mas, a partir do momento em que tu vais descendo na idade, o desafio é bem maior, especialmente as crianças. Os pais dos alunos mais jovens, às vezes, tiveram que se envolver nas atividades, e isso também é um desafio. Poderíamos colocar, também, toda a infraestrutura tecnológica. Isso é um grande desafio. A escola precisou se reinventar nesse sentido. Infelizmente, muitos alunos não tiveram essa opção porque dentro de casa não têm a infraestrutura necessária para receber o ensino a distância em formato digital.

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Diário - Como o senhor avalia o momento atual que as empresas estão passando?

Falkenbach - Lembro que no início da pandemia, em uma reunião, eu escutei uma frase que reflete muito bem esse momento. A tempestade é a mesma, mas cada um está no seu barco. Então, quando falamos do cenário das empresas, a gente tem situações diversas. O nosso segmento obviamente que foi prejudicado, mas a gente teve possibilidade de migrar para outro modelo que, bem ou mal, com suas limitações, a gente consegue desenvolver o nosso propósito. Outras empresas não têm essa oportunidade. Então, muitos setores sofrem mais do que outros. Uma questão muito delicada é a pequena empresa, aquela que tem, no máximo, 15 funcionários e representam mais de 90% das empresas do país. Se formos analisar o mercado como um tempo, a gente precisa entender essas diferenças todas. Empresas mais estruturadas conseguem lidar com isso melhor que o pequeno empresário.


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